sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

(tudo que não invento é mentira)

Pelo brilho dos olhos viu
o que não viu,
imaginou.

Pelos buracos entre pessoas
era o reflexo do brilho seu
que fazia a imagem dela,
ora!
e então já a amava

Se era invenção, tudo aquilo?
claro
Mas tão tão inventado que,
mais claro do que claro,
era real.

Dizem que exagero E eu aqui, nego: Sinto muito. Quando gosto, expando Quando desgosto, debando Dizem que não falo eu,...