domingo, 1 de janeiro de 2006

2006

Para que meus inimigos tenham mãos e não me toquem

Querendo-me sua toda vez que não te vejo só porque não te vejo e isso basta para ter saudades sendo você ninguém e todo mundo ou qualquer homem aí que já foi ou que será Mas não importa muito porque eu sempre te quero e só isso já me faz vulnerável e eu não quero ser Preciso aprender a não querer-te sem querer Sem contar aqueles dias em que ninguém mais vê aquilo que eu já vi e não adianta nem comentar porque não vai mudar e quem sou eu pra tentar abrir os olhos dos outros mas no fundo eu acho que eles abrem sozinhos assim pouco a pouco ou talvez eu até ajude a abri-los O problema não são os outros sou eu Precisando abstrair e perceber que não é como eu gostaria que fosse Adaptar-me Eu não vou mais piscar porque quando pisco fico inconsciente Eu não quero retroceder Ver uma situação se repetir e sentir que fui uma filha da puta porque agora eu estou do outro lado e o ponto de vista muda tudo Me desculpa Aprender que eu te amo acima daquilo tudo Conseguir fazer isso ter sentido Não retroceder

4, 3, 2, 1
mãos dadas pular na piscina saia flutuando tá parecendo a iemanjá pular de novo 7 vezes muita água estou sem ar ai que coisa de sedentária puta merda como eu te amo muita água vamos fazer corrente tá quente aqui eu te amo eu te amo eu te amo acho que vou chorar tá escuro ninguém vai ver eu te amo queria que todo mundo que eu amo estivesse aqui nem chorei engoli água mesmo agora ta frio quero uma toalha e um colo quentinho

Feliz ano novo

Dizem que exagero E eu aqui, nego: Sinto muito. Quando gosto, expando Quando desgosto, debando Dizem que não falo eu,...