domingo, 26 de março de 2006

À



(...) Ela adorava lembrar do que não sabia. Porque isso era inventar. E era tudo o que conseguia fazer. (...)
A menina também inventava o amor. (...)
E a cada dia que vivia, um pedaço do seu coração era arrancado por esse amor sufocante, que não ia embora. E quando ia, não importava mais, porque já tinha arrancado um pedaço. Sem volta. E sempre havia outro amor vindo pra lhe tirar um pouco mais do coração. A menina deixava em cada amor um pouco de si mesma. Vai ver que é por isso que não se conhecia. Ela era fragmentos espalhados. (...)

5 comentários:

Paulinha disse...

alguém me ensina a não imaginar tanto?

Nícolas Brandão Silva disse...

eu te ensino a concluir um ensaio.

hehehe
lari lari

Nícolas Brandão Silva disse...

e a dançar o polka!

r i l o disse...

eu elogio.

eu me emociono.

eu gosto.

Anônimo disse...

Ensinar a deixar de inventar?! Imagina!

Dizem que exagero E eu aqui, nego: Sinto muito. Quando gosto, expando Quando desgosto, debando Dizem que não falo eu,...