(...) Ela adorava lembrar do que não sabia. Porque isso era inventar. E era tudo o que conseguia fazer. (...)
A menina também inventava o amor. (...)
E a cada dia que vivia, um pedaço do seu coração era arrancado por esse amor sufocante, que não ia embora. E quando ia, não importava mais, porque já tinha arrancado um pedaço. Sem volta. E sempre havia outro amor vindo pra lhe tirar um pouco mais do coração. A menina deixava em cada amor um pouco de si mesma. Vai ver que é por isso que não se conhecia. Ela era fragmentos espalhados. (...)
5 comentários:
alguém me ensina a não imaginar tanto?
eu te ensino a concluir um ensaio.
hehehe
lari lari
e a dançar o polka!
eu elogio.
eu me emociono.
eu gosto.
Ensinar a deixar de inventar?! Imagina!
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