domingo, 25 de setembro de 2005

Olhos de lebre com outros de coruja...

Com olhares distraídos
rumo a outros perdidos
jamais quis outros olhares...
- naquela noite -
...que não fossem os seus.

Tanto quis que você,
inseguros dos olhares seus,
quase não viu os meus seus olhares.

Leva-me para onde quiser...
- pensei depois do -
breve desentendimento de olhares seus meus perdidos em outros quaisquer.

E foi assim que,
olhos nos olhos,
fomos um pro outro
nossos, enfim.

4 comentários:

Anônimo disse...

Com rumo jamais por poder voar, e Leva-me breve por correr tão rápido, são ambos -segundo os astros- indivíduos ligados pelo Ar. Sendo um representado por um homem com um jarro d água e outro por uma balança que pouco equilibra, pouco me importa o esoterismo, e sim, a leveza aérea que Com rumo jamais e Leva-me breve proporcionam em certos momentos quando estão juntos, e que raramente se repete quando sozinhos. Também tão pouco me importa o anonimato que se apresenta entre esses dois termos, pois algumas palavras macias e outras levezas sempre caem como uma luva, a qualquer momento, para qualquer um.

‘’Um carrinho no joelho aos 45 min do segundo tempo’’ pode não ser um termo muito macio, nem próprio de leveza, mas é assim que dá pra explicar!!

Nícolas Brandão Silva disse...

Quem aplaude agora é um avestruz...

...que já ouviu falar numa coruja porque tinha asas e só.

Mas das lebres...
crendice pura...não há tal coisa como uma lebre!

vide
ver

Anônimo disse...

bom... enfim!

Anônimo disse...

Ú-Terêrê

Dizem que exagero E eu aqui, nego: Sinto muito. Quando gosto, expando Quando desgosto, debando Dizem que não falo eu,...