sexta-feira, 2 de dezembro de 2005

poema número cinco

Com aqueles galhos caindo, ali.

Com aquela Lua sorrindo pra ti:

No meio da tua rua, chove.

Então chovemos também,
e os corpos de pingos d’água se misturam até sumir...

Depois a chuva toda seca,
e secamos também.

Infinito,
isso que faz chuva secar...





...e também lindo,
mesmo não sendo



lindo mesmo.

Um comentário:

Nícolas Brandão Silva disse...

"Ora Paula, será possível tamanha violência? À mesa daquela padaria; intercepto da mourato com a arcoverde.
Veja bem menina, qual não foi minha surpresa ver tua desgraça refletindo a minha. Veja bem, veja lá; vê se não esquece. Somos tantos onde já tampoucos. Puros, Lúdicos e Loucos.


Tamanha violência.
Flanelinhas que aluguem rua
Cerveja que venha quente.
Beque que seja gordo.

Mas que mundo este, pois Paulete...

Mas que mundo."

Dizem que exagero E eu aqui, nego: Sinto muito. Quando gosto, expando Quando desgosto, debando Dizem que não falo eu,...